27 de junho de 2013
25 de junho de 2013
20 de junho de 2013
Curso de Extensão em Neuropsicologia de Aprendizagem
Dia 15 de junho ocorreu mais um encontro do Curso de Extensão em Neuropsicologia de Aprendizagem, promovido pelo Curso de Psicologia da Faculdade IENH.
Nesse encontro foram abordados os aspectos fundamentais da avaliação neuropsicológica da aprendizagem, apresentando métodos e instrumentos disponíveis e a necessidade da compreensão multidisciplinar de casos.
O curso ocorre aos sábados e tem por objetivo possibilitar o conhecimento de aspectos da neuropsicologia cognitiva da aprendizagem e seus transtornos, buscando possibilitar a intervenção interdisciplinar de casos clínicos.
O próximo encontro acontece no dia 13 de julho.
Carta ao Cupido
“Carta ao Cupido.
Queria conhecer o responsável pelas desgraças que vivo. Tu é um anjo não é?
Cara, anjos são assexuados, o que que tu quer fazer as pessoas se apaixonar se tu não leva em conta um dos motivos, esse entre os joelhos? Tu não tem!
Até a Afrodite... Cara, até a Afrodite, aquela doida, sabe mais de amor e paixão que tu. Aposto que nem tem hormônios.
Tu precisa se atualizar, amor não é angelical entre os humanos. Pega exemplo de Eros, outro doido varrido.
Pelo menos ele tem noção dos esquemas. Se é pra ter um amor que nem o que tu propõe, erra minha flecha, senão vou atirar ela de volta. Aliás, que isso de flecha? Uma 9mm semiautomática já dá conta, é até mais rápido. Ou um lança chamas talvez, olha que prático, não?
Enfim, eu quero te ajudar. Te ajudar a me ajudar. Sabe qual é o negócio? Pega umas dicas com os gregos lá, eles são bem divertidos, o que que é aquele Monte Olimpo, que loucura.
Quando se ajeitar aí, vem falar comigo. Conselho de amigo, ouve o que estou te dizendo. Um lança chamas não seria ruim. Bom, qualquer coisa estamos as ordens. Só para com essas flechas! Desgraçado!
Um beijo meu querido, Paz!”
:Cara, anjos são assexuados, o que que tu quer fazer as pessoas se apaixonar se tu não leva em conta um dos motivos, esse entre os joelhos? Tu não tem!
Até a Afrodite... Cara, até a Afrodite, aquela doida, sabe mais de amor e paixão que tu. Aposto que nem tem hormônios.
Tu precisa se atualizar, amor não é angelical entre os humanos. Pega exemplo de Eros, outro doido varrido.
Pelo menos ele tem noção dos esquemas. Se é pra ter um amor que nem o que tu propõe, erra minha flecha, senão vou atirar ela de volta. Aliás, que isso de flecha? Uma 9mm semiautomática já dá conta, é até mais rápido. Ou um lança chamas talvez, olha que prático, não?
Enfim, eu quero te ajudar. Te ajudar a me ajudar. Sabe qual é o negócio? Pega umas dicas com os gregos lá, eles são bem divertidos, o que que é aquele Monte Olimpo, que loucura.
Quando se ajeitar aí, vem falar comigo. Conselho de amigo, ouve o que estou te dizendo. Um lança chamas não seria ruim. Bom, qualquer coisa estamos as ordens. Só para com essas flechas! Desgraçado!
Um beijo meu querido, Paz!”
17 de junho de 2013
Faculdade IENH agora é credenciada no FIES
Acadêmicos da Faculdade IENH agora contam com o programa do Ministério da Educação para Financiamento Estudantil – FIES.
O programa é destinado a financiar a graduação de estudantes matriculados em instituições particulares de ensino superior com um percentual de auxílio mínimo de 50%, podendo chegar a 100% conforme a renda familiar.
Entre os requisitos para solicitação do FIES, está a realização do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. A inscrição no financiamento pode ser solicitada em qualquer período do ano.
Vestibular da Faculdade IENH com inscrições abertas!
As inscrições para o Vestibular de Inverno da Faculdade IENH já estão abertas e a prova será dia 19 de junho.
O corpo docente da Faculdade IENH é formado por professores com mestrado ou doutorado e experiência específica nas áreas de atuação, o que gerou nota máxima (cinco) nas avaliações do MEC, quanto à titulação de corpo docente.
E, a Faculdade IENH busca o envolvimento dos acadêmicos em projetos de responsabilidade socioambiental.
Os cursos oferecidos no processo são: Administração, Psicologia e Redes de Computadores. Para mais informações acesse www.ienh.com.br/vestibular. A inscrição tem o investimento de R$ 20 e pode ser realizada através do e-mail faculdade@ienh.com.br, pelo site ou pelo telefone (51) 3594 3022.
12 de junho de 2013
Coordenadora do Curso de Psicologia participa de eventos
A Coordenadora do Curso de Psicologia da Faculdade IENH – Renata Roos participou, nos dias 07 e 08 de junho na Jornada da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul – SPRGS.
A mesa, na qual Renata apresentou, foi sobre o amor e no mesmo espaço estavam Iara Camaratta Anton, Carlos Gerbase e Martin Portner (coordenador da mesa).
Mais informações sobre o evento aqui.
Renata também participou como palestrante na Semana Acadêmica da Universidade Feevale, no dia 07 de junho, com a palestra “É possível ser feliz no amor?”.
10 de junho de 2013
3 de junho de 2013
O Tempo é tema da Jornada SPRGS
O filósofo André Comte-Sponville, convidado
da Jornada de Psicologia da SPRGS, terá videoconferência exibida no evento.
O tempo é evidentemente um dos conceitos mais
importantes de toda a filosofia. E não somente de toda a filosofia, mas, eu diria
ainda, de toda a nossa vida. Isso porque, na realidade, nós estamos “dentro/no”
tempo. E não só estamos/somos “no tempo” mas nós somos temporais/transitórios,
ou ainda “nós somos tempo”. Dito de outra forma, o tempo não é tão somente
aquilo que nos contém e que seria algo de “exterior”, mas o tempo é a própria
substância de nossa vida. Poderíamos dizer a mesma coisa a respeito do espaço.
Dizemos seguidamente que estamos no tempo e que estamos no espaço. De acordo,
mas eu não estou “simplesmente” no espaço visto que, eu mesmo, sou espacial,
intrinsecamente espacial. No tempo, o que é que eu sou? Pois bem, eu sou o
presente, eu pertenço ao presente, e a dificuldade será a de compreender aquilo
que significa dizer, ao mesmo tempo, que eu estou/sou tempo e eu estou/sou no
presente. Seria esta espécie de mistério que eu gostaria de procurar aprofundar
e esclarecer.
Na verdade, a primeira pergunta que nos devemos
colocar é: o que é o tempo? É uma pergunta muito simples, mas, na verdade,
muito desconcertante. Todos sabem que eu falo do tempo, e todos nós sabemos do
que se trata. No entanto, se eu pedisse a vocês para “definir” o tempo, para
dizer-me, com palavras, aquilo que ele “é”, então eu suponho que vocês se
sentiriam um pouco constrangidos. Esse constrangimento é o próprio ponto do
qual seria necessário partir.
O tempo é o passado, o presente, o futuro. Muito
bem, mas o passado não é, porque ele não é mais, e o futuro não é, porque ele
ainda não é. Resta-nos somente o presente, mas o presente não é do tempo, ele é
um instante sem duração. Entende-se então que o presente seja a soma de dois
“nadas”: o passado que não é mais e o futuro que ainda não é, separados por um
instante sem duração. O tempo é esse processo perpétuo de aniquilamento, visto
que o presente é anulado a cada instante no passado, o instante-presente entre
dois nadas, o passado e o futuro.
Na verdade, é o que chamamos “a fuga do tempo”. O
que o torna inatingível é que o tempo não é uma coisa, o tempo é o
instante-presente sem duração, entre dois nadas: o passado que não é mais e o
futuro que ainda não é. O tempo é o presente. Antes de tudo é uma tese estoica
e, para citar o estoico Crisipo, “somente o presente existe”. Isso conduz,
então, a um tema universal que nós encontramos em todas as escolas de
sabedoria: viver no presente! Salvo que, vocês se dão conta disto, se somente o
presente existe, viver o presente não é um ideal, não é um “slogan”, uma
palavra de ordem. Viver no presente é simplesmente a verdade de viver. O tempo
é o ato... o ato de ser! Então, não quero me demorar no problema sob o ponto de
vista metafísico, mas isso significa dizer que ele tem também suas
consequências éticas: se ser é ser em ato, quer dizer que existir é insistir, é
o que chamamos de conatus, com Espinosa: o esforço de todo ser para perseverar
em ser e que o poeta Paul Éluard chama “o difícil desejo de durar”, e isso
desemboca naquilo que eu chamei uma ética da insistência e da resistência.
É necessário aceitar que o real é aquilo que ele é
para tomar a empreitada de transformá-lo. Mas aceitá-lo tal como ele é não
significa resignar-se àquilo que ele é, e renunciar a transformá-lo. O tempo é
o devir/ futuro. Ser é duração, duração é mudar. Quando eu digo que o ser é o
devir, violo uma espécie de tabu ocidental porque, na verdade, toda a
metafísica ocidental desde Platão está fundamentada sobre a ideia de que o ser
e o devir são duas coisas separadas. E, na verdade, o Ocidente não parou – com
algumas raras exceções – de privilegiar aquilo que é imutável, aquilo que é
permanente e que seria o verdadeiro ser em oposição àquilo que muda, aquilo que
não é permanente e que chamamos de devir. Para Platão, as Ideias são eternas,
imutáveis, elas não mudam jamais, e o mundo aqui embaixo, o mundo sensível,
muda sempre, e não podemos confiar nele. A mesma coisa está em Aristóteles, o
mundo supralunar é imutável, o mundo sublunar é, evidentemente, fadado à
mudança. Mesma coisa no materialismo epicurista: os átomos são seres
verdadeiros, são imutáveis, é o que não se move, é o permanente.
Os corpos compostos que mudam sempre estão
destinados à impermanência. Ser e devir são uma única e mesma coisa, o ser vem
a ser e somente o devir “é”. É o que chamamos de “heraclitismo”. No Ocidente, o
pensamento de Heráclito, panta rei, dizia ele em grego, tudo se esvai, tudo
muda... vocês conhecem a famosa fórmula de Heráclito, “não nos banhamos jamais
duas vezes no mesmo rio!”. Com certeza, Heráclito não está só. O maior seguidor
moderno de Heráclito, pelo menos na França, é, sem dúvida, Montaigne. E o que é
interessante, tratando-se de Montaigne, é que, como um bom cristão que ele
também é – porque existiram sempre cristãos e não haverá lugar para pensar que
ele não o era. Mas como dizíamos, como um bom cristão que era, também,
Montaigne escreve nos Ensaios, na Apologia de Raymond Sebond, o seguinte: “Que
há então que seja realmente verdadeiro? Somente o que é eterno, isto é, o que
nunca teve começo e nunca terá fim: o que não muda sob o efeito do tempo?”.
Dito de outro modo, para Montaigne aquilo que “é” verdadeiramente é aquilo que
é imutável, e disso ele conclui: “E é por isso que só Deus ‘é’”. Vocês entendem
bem a razão: se Deus é imutável, esse ser imutável como só Deus pode ser,
somente Deus “é”. Entendido, mas nós não somos Deus, nós estamos no tempo, nós
não paramos de mudar, nós estamos fadados ao devir. E é esse devir que é
preciso habitar. A grande questão no centro da vida é, antes de tudo, aceitar
mudar/a mudança, aceitar o devir, aceitar a impermanência/instabilidade.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/01/06/2013
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