10 de novembro de 2012

Cartazes interativos falam sobre sexualidade


Uma atividade desenvolvida na Disciplina Adolescência, Desenvolvimento e Cultura do Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH, ministrada pela Coordenadora do Curso – Renata Roos, atraiu olhares de estudantes da Educação Básica. Cartazes interativos expostos na Unidade Fundação Evangélica tratam sobra o tema da sexualidade.
A proposta era que o grupo de alunos pensasse em uma forma de abordar temas difíceis para os adolescentes e ao mesmo tempo  de uma forma curiosa e divertida, que chamasse a atenção do jovem para essas questões sem o peso moral e alarmista.


CARTAZ SOBRE HOMOFOBIA


Acadêmicas: Sonia, Rejane e Janine


CARTAZ SOBRE A IMPORTÂNCIA DE BUSCAR INFORMAÇÕES


Acadêmicos: Angelita, Magdalena, Juliana, Melchior


CARTAZ SOBRE PREVENÇÃO DE DSTs E GRAVIDEZ


Acadêmicas: Júlia, Angelita, Katia e Maitê

12 de outubro de 2012

Inscrições curso Nietzsche

Nietzsche e o viver-junto: ritmos, amizades, afectos e solidões
Faça sua inscrição: http://www.ienh.com.br/cursosextensao/ver_curso.php?codigo_evento=91


5 de setembro de 2012

1ª Semana Acadêmica da Psicologia IENH


A Faculdade IENH promoveu a 1ª Semana Acadêmica de Psicologia, evento que foi organizado pela Coordenadora do Curso de Psicologia – Renata Roos, pelas Professoras Margareth Christoff, Luciana Brun, Loiva Herbert e pelos Acadêmicos de Psicologia.
O evento teve a participação direta dos acadêmicos do Curso, desde a proposta até a execução das atividades. Cada noite ficou sob responsabilidade de uma dupla de estudantes.
No dia 27 de agosto, a Psicóloga convidada foi a Doutora Marisa Eizirik que falou sobre “Novos territórios, velhas paisagens, ou como traçar estratégias conspirativas em torno de outros olhares”. Ela já havia participado da aula inaugural do Curso, em 2010. O Grupo de Teatro Não Temos nome Ainda, formado por ex-alunos da IENH, apresentou a peça “Mulheres na Linha”.
“Psicologias: encontros e desencontros” foi o tema do dia 28 de agosto. As Psicólogas Simone Steyer, Ieda Prates da Silva, Ligia Beatriz Echenique Becker e Nicolle Zimmermann foram as convidadas da noite.
Dia 29 ocorreram as Apresentações dos Trabalhos, com a presença da Psicóloga Letícia Beck Saldanha. E, no dia 30 o Cine Fórum trouxe o filme “Precisamos falar sobre o Kevin”.
Para encerrar a Semana, os acadêmicos organizaram uma festa a fantasia no Scherveja, localizado na Rua Guia Lopes, 4775, Bairro Jardim Mauá, Novo Hamburgo. 







22 de agosto de 2012

7 de agosto de 2012

CURSO DE EXTENSÃO

ECONOMIA SOLIDÁRIA, SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO:
INTERFACES EMANCIPATÓRIAS

09 e 10 de agosto de 2012

Promoção: Faculdade de Psicologia da IENH e Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo - Secretaria de Administração e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo - SEDETUR
Apoio: SESAMPE- Secretaria do Estado de Economia Solidária, Micro e Pequena Empresa

PROGRAMAÇÃO

Dia 09/08 – quinta-feira

Quinta-feira (09/08)
Horário: 9h às 12h
Abertura
Rachel Tomasi, Secretaria de Administração de Novo Hamburgo
Seno Leonhardt, Diretor Geral da Faculdade IENH
Nelsa Nespolo Departamento de Economia Solidária do Gov. Estado
Coordenação da Mesa : Paulo  L. Marques, Coordenador do Evento

9h30min - A Economia Solidária no Brasil: História, desafios e perspectivas
Dr. Gonçalo Guimarães
Coord. mesa: Paulo Marques

Horário: 13h às 18h
A Economia Solidária e Saúde Mental: Interfaces entre os movimentos sociais
Dr. Paulo Lisandro A. Marques
Ms. Rita de Cássia Maciazeki Gomes
Coord. da Mesa: Renata Roos

16h15min - "Filme Dá pra Fazer"

17h30minin- debate com a coordenação da Oficina de Geração de Renda da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo.
Mônica Paula Thomé, Terapeuta Ocupacional  Coordenadora da Oficina de Geração de Renda Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo

Sexta: 10/08/2012 – sexta-feira
Horário 9h às 12h

9h às 10h30min - Economia Solidária e Educação: Autogestão como processo pedagógico
Claudio Nascimento

10h45min às 12h - Economia Solidária na perspectiva do Serviço Social
- Prof. Dr. Gleny Terezinha Duro Guimarães

Horário 13h às 18h
Tema: Políticas Públicas e experiências modelo

13h às 16h - Mesa :Políticas Públicas Estadual e Municipal  e experiências de Economía Solidária.
Nelsa Néspolo -Representante da Diretoria de Economia Solidária Governo do Estado do RS
Mª Isabel Rodrigues Lima- Representante da Diretoria de Economia Solidária - Prefeitura Novo Hamburgo
Experiências
A experiência da GeraçãoPOA
Ms. Katia S. Barfknecht.
Experiência do PROGRAMA CATAVIDA Novo Hamburgo
Projeto Cadeia Produtiva do PET









MINISTRANTES
Dr. Gonçalo Dias Guimarães : Arquiteto, doutor em Planejamento Urbano pela Universidade de São Paulo e mestre em Planejamento Energético pela COPPE/ UFRJ. Foi Secretário de Desenvolvimento Econômico-Social e Planejamento do Município de Angra dos Reis - RJ(1990-92). É pesquisador da COPPE UFRJ, desempenhando, desde 1995, a função de Coordenador Geral da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - ITCP COPPE UFRJ. Tem experiência na área tecnológica e de políticas públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: geração de trabalho e renda, cooperativismo popular, desenvolvimento inclusivo e saúde mental.

Dra. Gleny Terezinha Duro Guimarães: Graduada em  Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e  Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul , mestre em Serviço Social pela PUC RS, doutora em Serviço Social pela PUC de São Paulo e Pós-Doutora pela Universidade Católica Portuguesa - Lisboa (2005). Atualmente é professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Serviço Social do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: processos de trabalho, economia solidária, política de assistência social, mercado de trabalho, incubadoras sociais. É coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho e Assistência Social - GEPsTAS e do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Incubadoras Sociais Solidárias - GEISSOL.

Dr. Paulo Lisandro A. Marques - Doutor em Sociologia pela Universidad de Granada - Espanha; Mestre em Sociologia pelo Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGS/UFRGS e graduado em História pela Faculdade Porto-Alegrense de Ciências e Letras-FAPA. Atualmente é professor das Faculdades IENH e SETREM nos cursos de Psicologia e Administração. Tem experiência na área de pesquisa sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Movimento Social, Economia Solidária, Sociologia Política e Antropologia Social.

Ms. Rita de Cássia Maciazeki Gomes - Psicóloga, mestre em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; tem especialização em aperfeiçoamento em Impactos da Violência na Saúde e especialização em Gestão de Projetos de Investimentos em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Atualmente é coordenadora de estágio e professora do Curso de Psicologia da Faculdade de Três de Maio, também leciona no curso de Psicologia da Faculdade IENH. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: cidade, campo, saúde mental coletiva, políticas públicas, desenvolvimento infantil e população em situação de rua.

Cláudio Nascimento - Educador Popular da RECID(Rede de Educação Cidadã); foi assessor do CEFS ( Centro de Formação em Economia Solidária e coordenador de educação em Economia Solidária da SENAES ( Secretaria Nacional de Economia Solidária do governo federal). Autor de vários ensaios sobre Autogestão, Economia Solidária, Pedagogia da Autogestão.

Nelsa Néspolo-  Diretora do Departamento de Economia Solidária da Secretaria Estadual de Economia Solidária, Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Sul ( SESAMPE). Nelsa é uma construtora histórica da Economia Solidária no Brasil, foi fundadora da Central de Cooperativas e Empreendimentos da Economia Solidária – Unisol Brasil e da JUSTA TRAMA, cadeia do algodão ecológico da economia solidária, que agrega cooperativas de seis estados do Brasil.

Ms. Katia S. Barfknecht- Mestre em Psicologia Social e Institucional (UFRGS) e terapeuta Ocupacional, Trabalhadora da Saúde( Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Porto Alegre), especialista em Saúde Mental HPSP/ESP-RS, Especialista em Saúde e Trabalho da UFRGS.

Ms. Mª Isabel Rodrigues Lima – Psicóloga, especialista em Pedagogia Empresarial e Mestre em Inclusão Social e Acessibilidade. Tem experiência na área de economia solidária, trabalho e organizações, recursos humanos, cooperação e competição (co-opetição), gestão de pessoas e redes de empresas. Compõe o coletivo de educadores do Centro de Formação em Economia Solidária (CFES), é docente da Faccentro e também trabalha com Projetos Sociais. Na gestão pública trabalha como Gerente de Economia Solidária da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo.   

20 anos da lei da reforma psiquiátrica do RS

20 anos da lei da reforma psiquiátrica do RS
 uma conquista que se faz no cotidiano

                                                        Rita de Cássia Maciazeki Gomes[1]



"Tô maluco da idéia
Guiando carro na contramão
Saí do palco e fui pra platéia
Saí da sala e fui pro porão"
Sérgio Sampaio

Há vinte anos, em 07 de agosto de 1992, vivenciamos um momento histórico com a aprovação da Lei Estadual nº 9.716. A referida lei em seu texto base dispõem sobre a Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul, determinando a substituição progressiva dos leitos nos hospitais psiquiátricos por rede de atenção integral em saúde mental, determina as regras de proteção aos que padecem de sofrimento psíquico, especialmente quanto às internações psiquiátricas compulsórias[2].  O Rio Grande do Sul tornou-se assim pioneiro na aprovação desta importante legislação; pois  a Lei Nacional 10.216, só veio a ser sancionada no ano de 2001. A partir dessas importantes conquistas, quais os avanços e os desafios que marcaram estas duas décadas?
Se voltarmos um pouco no tempo e fizermos, um brevíssimo, exercício genealógico encontraremos movimentos de altos e baixos, na medida em que se constata que a implementação da legislação não é consenso. Pois, ainda é forte a bandeira daqueles que defendem a institucionalização da loucura, produtora de massificação e dor. Realidade essa, de todas aquelas pessoas que foram retiradas do convívio familiar para serem internadas em nome do seu próprio bem e daqueles com as quais conviviam. Levadas foram, para um espaço muitas vezes insalubre, desprovido de cuidado e apresentado como sua nova casa. Largadas a própria sorte, amparadas por doses de medicações que prometiam a cura e a solução para seus problemas, que infelizmente nunca chegaram. Não foram poucas as pessoas que se cansaram de esperar e cronificaram com o ar, com o cheiro, com o funcionamento do manicômio, e ninguém apareceu para buscá-las. A sociedade por sua vez, sensata, pacata e complacente concordava e dizia que era preciso ser assim. O que fazer? “Coitadinhos, melhor que fiquem internados (para sempre), em um espaço fechado, onde possam ser cuidados e fiquem em segurança (e nós também)!”
O mito do louco perigoso, daquele que tudo pode fazer e daí todos estão em risco não é de fato lembrança muito distante de nós. Então, para a proteção e bom funcionamento da sociedade a ameaça precisava ser afastada. A história nos conta que primeiro eram levados para hospitais gerais, onde se mesclavam a todos aqueles considerados perigosos ou não. Depois viu-se da necessidade da especialização do serviço. Com o advento da medicina, enquanto oráculo do saber sobre as patologias, o hospital psiquiátrico ganha notoriedade e a loucura passa a ser questão médica. Muitas foram as terapêuticas utilizadas, desde a laborterapia, o eletrochoque, os psicotrópicos de última geração, todos na tentativa constante de tornar os corpos dóceis, como já diria Foucault.
Eis que aparecerem os anormais! Pessoas que olharam esse modo de tratar com estranhamento e desnaturalização foram chamadas de loucas, de insanas. E, por sua vez, assumiram o slogan: “De perto ninguém é normal!”,  frase da música Vaca Profanam ,  de Caetano Veloso que embalou as campanhas do Movimento da Luta Antimanicomial. O Movimento ganhou as ruas com trabalhadores, familiares e usuários da saúde mental, na década 80. Luta essa que ficou conhecida como Movimento da Reforma Psiquiátrica, tendo como bandeiras a desinstitucionalização e desospitalização da loucura, bem como, a criação de serviços que fossem substitutivos ao modelo anterior. Surgem assim, os CAPS, as Moradias Protegidas, os Residenciais Terapêuticos, o Programa de Volta pra Casa.
Compreende-se que, apenas uma área do conhecimento e o ponto de vista do campo da saúde não são suficientes para compor estratégias eficazes para o atendimento. O desafio do trabalho com diferentes áreas do conhecimento, e mais, a interlocução entre saúde, educação, assistência social, geração de renda, habitação, lazer, cultura tornam-se fundamentais. Lembro aqui, de mais um slogan “Loucos pela Diversidade” da Campanha do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Cultura, em 2007, discutindo a humanização na saúde mental.
Política Nacional de Humanização que respeitando as limitações e principalmente as diferenças do outro, que não sou eu, entende que do seu jeito, cada um tem seu modo de viver a vida. Com isso, não extingui-se aqui a importância da instauração de cuidado. Propõem-se em relação a linha de cuidado, que ela possa:
1-     Prever a escuta e o diálogo de modo a não ser algo forçado, puramente prescritivo, de como o outro deva viver a sua vida.
2-     Levar em conta o modo de ser de cada pessoa e, a partir daí, compor estratégias com ela no que dizem respeito a formulação de seu Plano Terapêutico Singular, ou seja, estratégias que priorizem o sujeito, em questão, e não puramente alternativas de como controlar uma patologia.
3-     Priorizar a atenção a vida humana em sua integralidade.
4-     Proporcionar a reflexão à medida que abrirmo-nos a diferença e estabelecemos trocas horizontais.
5-     Divulgar  que a reforma segue se constituindo no cotidiano, e faz-se necessário engajarmos nesta luta para, a partir daí, potencializamos a criação de um mundo onde caibam outros mundos, em especial aquele que é próprio de cada um de nós.
Vejam que esse modo de pensar o cuidado é extremamente recente na nossa história. E mais, não é algo dado e acabado, está em construção, e por vezes, não navega em águas tranquilas. Há muitos que não concordam com esta proposta e querem o retorno do modelo anterior. Pode-se afirmar, sem dúvida, que foi necessária uma boa dose de loucura para trazer a toma discussões dadas como óbvias no tratamento a pessoas com sofrimento psíquico para que se abrissem brechas a novas possibilidade de ver, olhar, viver e conviver com cada pessoa a partir da sua singularidade. E por fim,  podermos comemorar a implementação da Reforma Psiquiátrica que mais do que uma Lei siga viva no cotidiano.


[1]   Psicóloga, mestre em Psicologia Social e Institucional – UFRGS, docente do curso de Psicologia da Faculdade Três de Maio – SETREM e IENH.
   [2] De acordo com  texto base da Lei Estadual nº 9.716, de 07 de agosto de 1992.

4 de julho de 2012

Acadêmicos de Psicologia discutem sobre funções parentais







Na noite do dia 27 de junho, a Professora da Unidade Pindorama, Orientadora Psicopedagógica na EMEI Cinderela e Mestra em Psicologia pela UNISINOS – Aline Roberta Saile, compartilhou com a turma da Disciplina de Infância, Desenvolvimento e Cultura do Curso de Psicologia da Faculdade IENH a sua Dissertação de Mestrado, intitulada: “Função paterna e comportamentos das crianças na Escola de Educação Infantil”.
A pesquisa buscou compreender as relações das funções parentais, especialmente da função paterna, com os comportamentos recorrentes das crianças na Escola de Educação Infantil, através de uma leitura psicanalítica.
Na conversa com os acadêmicos refletiu-se sobre a importância das funções parentais para a constituição psíquica, compreendendo as mudanças ocorridas na instituição família. Aprofundou-se a ideia de função paterna e sua relação com o comportamento na infância, buscando-se um entendimento das dificuldades resultantes do declínio nesta função.
Aline compartilhou os questionamentos advindos da infância na contemporaneidade como justificativa para o tema escolhido para a pesquisa. A partir do método utilizado e dos resultados apresentados, também refletiu-se sobre a importância da escola, como representante no exercício das funções parentais, contemplando-a como um contexto de prevenção e intervenção para o desenvolvimento infantil.

Acadêmicas de Psicologia assistem palestra sobre Gravidez


Aspectos emocionais da mulher durante a gestação foram abordados em palestra da Faculdade IENH




O Curso de Psicologia da Faculdade IENH realizou, na noite de 06 de junho, uma palestra sobre os aspectos emocionais da mulher durantes os trimestres que envolvem a gestação, as ansiedades pré-parto e a depressão pós-parto.
A Psicóloga do Hospital de Sapiranga – Patrícia Wolff Müller é ex-aluna da Instituição e foi convidada pela professora da Faculdade IENH – Lisandre Matte para falar sobre o assunto.


6 de junho de 2012

Visita ao HP São Pedro e ao Museu Ado Magolini incentivam discussões sobre normal e patológico.




A partir dos conteúdos desenvolvidos na Disciplina de Psicologia e Saúde do Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH, a turma realizou visita nas dependências do Hospital Psiquiátrico São Pedro, no dia 25 de maio.
Os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e o funcionamento da instituição, passando pelos prédios históricos e unidades de moradias. Acompanharam a visita a Psicóloga Lia Neves Rigoni, responsável pelo serviço de Psicologia, a enfermeira Elen Gineste Baccin e o Historiador Edson Cheuiche que relatou fatos do início das instaurações do HPSP, em 1874. Na oportunidade foi realizada visita ao Residencial Morada São Pedro.
Após, foi realizada visita ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Magolini. A visita foi guiada pela Arte-Educadora Vera Lúcia e pelo Artista Plástico Leandro Machado que está compondo a exposição Alien: Manifestações de Disforme.
As duas visitas ilustraram as discussões sobre normal e patológico, saúde e doença, bem como o papel da Psicologia junto à saúde mental. 



Fonte: http://www.ienh.com.br/noticia-2314

30 de maio de 2012

Conversando sobre círculos restaurativos em diferentes realidades institucionais


Nesta terça-feira, dia 29/05, as alunas da turma de Oficina II tiveram a oportunidade de conversar com a psicóloga da FASE, Maiana Ribeiro Rodrigues. A profissional explicou que realiza o seu trabalho em uma Unidade de Internação Provisória em Porto Alegre e aprofundou as discussões que a turma vinha fazendo sobre a Justiça Restaurativa. Entre os assuntos abordados  relatou a experiência de participar de círculos restaurativos que ocorreram no âmbito do Juizado da Infância e Juventude e na própria FASE. Na ocasião, as alunas também puderam conhecer outras modalidades de círculos restaurativos como os círculos familiares e os círculos de compromisso.   

21 de maio de 2012

Dia da Luta Antimanicomial

Na noite de 16 de maio, acadêmicos de Psicologia da Faculdade IENH tiveram a oportunidade de participar de um evento sobre o Dia da Luta Antimanicomial, lembrado dia 18 de maio.
Foram convidados os debatedores: Ricardo Lugon Arante – Psiquiatra da Rede Municipal de Saúde, Glauce Viana – Psicóloga Residente de Saúde Mental Coletiva, Sandra Hoff – Usuária do Serviço de Saúde do Município, Paulo Marques – Sociólogo e Professor da Faculdade IENH e José Menna – Psiquiatra e Professor da Faculdade IENH.
Após assistir ao filme “Dá pra fazer”, os participantes debateram sobre o tema proposto.
Fonte: http://www.ienh.com.br/noticia-2279















15 de maio de 2012

"DÁ PRA FAZER" Um belo filme sobre a experiência de Economia Solidária na Saúde Mental







No contexto da reforma do sistema de saúde mental da Itália, realizada no final dos anos 70, a partir da Lei Basaglia* que aboliu os hospitais psiquiátricos, iniciou-se um rico e inovador processo de incentivo à criação de cooperativas para inclusão produtiva dos usuários de serviços de saúde mental. Estes empreendimentos foram definidos por lei como "Cooperativas Sociais". A partir dos anos 80 mais de 3 mil destas cooperativas foram criadas na Itália.

No Brasil, esta discussão é recente, pautada pelo movimento antimanicomial está avançando a partir da articulação com o movimento da Economia Solidária. Uma das demandas é, assim como na Itália, aprovar uma nova legislação sobre as Cooperativas Sociais, garantindo apoio e financiamento público para os empreendimentos (no Brasil existem em torno de 300 iniciativas de grupos de Economia Solidária formados por usuários da saúde mental). Neste ano, essa questão foi um dos principais temas tanto da Conferência Temática de Economia Solidária como da Conferência Nacional de Saúde Mental.

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre este tema não pode deixar de assistir o belo filme italiano "Si Puo Fare" ( em português "Dá pra fazer), produzido em 2008 sobre a experiência italiana das Cooperativas Sociais. O filme já traz no próprio título o que procura mostrar, ou seja, o que muitos acreditavam como algo impossível, como a criação de uma cooperativa de usuários da saúde mental, não só comprovou a viabilidade, como apontou as alternativas para outros países que buscam realizar reformas nos seus sistemas de saúde mental como o Brasil.

O filme conta a história de uma das primeiras experiências de cooperativas sociais criadas nos anos 80 na Itália. O protagonista é Nello, um sindicalista que é convidado a coordenar uma cooperativa formada pelos ex-pacientes dos manicômios fechados pela Lei Basaglia. Acreditando no trabalho, Nello se envolve profundamente com a tarefa de auxiliar na organização do empreendimento em uma perspectiva de inclusão produtiva e não assistencial.

Uma característica que chama atenção é a forma que Nello trata os novos cooperados desde o início, ele não os trata em nenhum momento como ex-pacientes mas como sócios, trabalhadores como quaisquer outros, o que demonstra uma visão baseada na igualdade e na solidariedade em relação às pessoas e suas possibilidades.
Tratado com humor e delicadeza, é um filme divertido e comovente, baseado em fatos reais que demonstra que sim "Dá pra fazer".

Dr Paulo Marques
Professor da Faculdade IENH





Ficha Técnica:

Título Original: Si può fare

País de Origem: Itália

Gênero: Drama/ Comédia

Tempo de Duração: 110 minutos

Ano de Lançamento: 2008

Direção: Giulio Manfredonia

* Franco Basaglia (1924-1980) foi o psiquiatra que promoveu a reforma no sistema de saúde mental italiano. Como diretor do Serviço Hospitalar de Triestre, Basaglia implantou reformas que foram consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência mundial para reformulação da assistência à saúde mental. A partir desta experiência foi aprovada em 1978 a chamada "Lei Basaglia" que estabeleceu a reforma do sistema que teve como uma das principais medidas a abolição dos hospitais psiquiátricos na Itália.






Comemoração na Psicologia IENH


5 de maio de 2012

Serviços de Psicologia na Educação Básica

 Projeto de Lei que trata da Prestação de Serviços de Psicologia e de Assistência Social nas Escolas Públicas de Educação Básica é aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara FederalPosted on 19 de abril de 2012 Com parecer favorável do Deputado paulista Arnaldo Faria de Sá, PTB, foi aprovado no dia 18 de abril de 2012, por unanimidade, na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF, o PL 3688/2000, que trata da prestação de serviços de psicologia e de assistência social nas escolas públicas de educação básica (texto substitutivo do Senador Flavio Arns PT/PR). A assessoria parlamentar do CFP acompanhou Reunião Ordinária da CSSF, juntamente com a presidente do CFESS, Sâmya Rodrigues Ramos (RN), e a Conselheira responsável pelo tema, Heleni Duarte Dantas de Ávila (BA). Foi uma importante vitória na trajetória deste projeto de Lei que agora será votado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Nossos esforços precisarão centrar-se nesta próxima Comissão. Mas o fato de ter sido aprovado em primeira instância favorece, e muito, as próximas movimentações.
Solicitamos a todos os cidadãos, psicólogos e estudantes que continuem enviando emails aos Deputados da Comissão de Educação da Câmara Federal solicitando a aprovação do Projeto neste próxima instância de avaliação. Veja a composição da Comissão no link http://www2.camara.gov.br/

atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cec/membros  Fonte: CAPE - Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar

 

2 de maio de 2012

 

Acadêmicas de Psicologia visitam mostra “Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio”

Na tarde do dia 26 de abril, um grupo de acadêmicas do Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH, acompanhadas pela Professora Analice Brusius, visitaram a mostra “Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio”, no Espaço Santander Cultural, no Centro Histórico de Porto Alegre.
A mostra reuniu um conjunto expressivo da arte deste sergipano, que passou a maior parte de sua vida em uma instituição para doentes mentais do Rio de Janeiro, local onde produziu seu acervo de bordados, tapeçarias, pinturas, esculturas e instalações, utilizando como matéria prima sucata e outros materiais alternativos. 
A palavra é um elemento pulsante em seu trabalho e tanto bordada em linhas azuis ou pintada nas cores primárias, impacta por sua capacidade de expressão. Bispo do Rosário encontrou em sua arte uma possibilidade de existência.
A visita oportunizou uma ampla reflexão sobre cultura e arte contemporânea.

1 de maio de 2012

VISITA À CENTRAL DE PRÁTICAS DO JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE


Acadêmicas de Psicologia foram recebidas onde se realizam os círculos restaurativos







No dia 26 de abril, a turma da Oficina II, formada por acadêmicas do Curso de Psicologia da Faculdade IENH, realizou uma visita na Central de Práticas Restaurativas do Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre - CPR JIJ, acompanhadas da Professora Analice Brusius.
Na ocasião, a turma foi recebida no Foro Central, na sala onde se realizam os círculos restaurativos. A Coordenadora da CPR JIJ, Tânia Benedetto Todeschini, apresentou o fluxo do atendimento para o grupo e os resultados colhidos até o momento com este tipo de abordagem. A experiência de Porto Alegre é referência para os que desejam iniciar o processo de Justiça Restaurativa em outros locais e também para pesquisadores da área. 
A Central busca introduzir práticas de Justiça Restaurativa no âmbito do atendimento prestado ao adolescente que se envolve com ato infracional. Esta ação faz parte do Projeto Justiça para o Século 21 que, de forma mais ampla, desde 2005, tem se tornado um polo de difusão de Justiça Restaurativa como forma de enfrentamento às situações de violência vivenciadas por crianças e adolescentes em Porto Alegre e em alguns municípios parceiros do projeto.
A Justiça Restaurativa é uma forma não violenta de resolução de conflitos que busca oportunizar aos envolvidos um espaço de fala e de escuta das consequências do ato de violência e a busca conjunta de soluções para a vida futura.
Confira aqui a divulgação da visita realizada pelo site do Tribunal de Justiça. 

26 de abril de 2012

Visita Técnica à Unidade Regional da FASE

No dia 24 de abril, as acadêmicas do Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH, durante a Disciplina de Oficina II, visitaram o Centro de Atendimento Socioeducativo Novo Hamburgo – CASE NH, uma Unidade Regional da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul – FASE RS.
Nesta visita, as estudantes conheceram como ocorre o atendimento aos adolescentes que estão privados de liberdade por terem se envolvido em atos infracionais. Desde a participação de cursos profissionalizantes até atividades de lazer e espirituais, foram acompanhadas pela turma. As acadêmicas também conheceram o espaço físico da unidade, conversaram com os adolescentes internos e os profissionais que atuam na instituição. Além disso, foi possível aprender sobre o importante papel da atuação do psicólogo no local.

18 de abril de 2012

Bate-papo enriquece aula de Psicologia Experimental

Palestra discutiu diversos assuntos


Na noite de 16 de abril, foi realizado um bate-papo com a Psicóloga Márcia Copetti, que atua como profissional na área da psicologia cognitivo-comportamental. Ela conversou com os acadêmicos da turma de Psicologia Experimental, ministrada pela professora Loiva Herbert.
Através do relato de seu percurso profissional, a Psicóloga apresentou um pouco de seu dia a dia, das suas práticas, e as principais técnicas utilizadas na psicologia cognitivo-comportamental.
Márcia apresentou o posicionamento diante das possibilidades de atuação do Psicólogo frente ao mercado de trabalho. A importância da criatividade, da inovação e do empreendedorismo no momento da realização dos estágios e na prática profissional foi abordada durante o evento. Assim como a importância da formação continuada na qualificação dos profissionais.

Palestra sobre aspectos Bioquímicos e Comportamentais para acadêmicos de Psicologia

Acadêmicos participaram de palestra sobre memória


Psicóloa falou sobre aspectos Bioquímicos



Acadêmicos da Faculdade IENH, da Disciplina de Processos Básicos e Psicológicos, participaram de uma palestra com Andressa Radiske, do Laboratório de Neuroquímica e Neurofisiologia da Memória (Centro de Memória), da PUCRS.
A palestrante falou sobre as memórias como produto do processo que denominamos aprendizado. “Elas armazenam representações psíquicas de circunstâncias passadas que podem ser expressas posteriormente”, esclarece Andressa. Sendo assim, a evocação das memórias é fundamental para a sobrevivência, já que esse processo é o que nos permite utilizar, consciente ou inconscientemente, a informação adquirida para responder e adaptar-nos aos desafios que o ambiente nos apresenta ao longo da vida.
A atividade foi organizada pela professora da turma, Margareth Uarth Christoff.

15 de março de 2012

O trabalho em rede nas medidas socioeducativas







No dia 20/03, o curso de Psicologia, na disciplina de Oficina II, recebeu convidados que conversaram com as alunas sobre a importância do trabalho em rede para atender adolescentes em conflito com a lei. Participaram da atividade Pedro Rosa dos Santos, Diretor do CASEMI (Centro de Atendimento de Semiliberdade), Laura Bilhalva Laguna, Assistente Social do programa POD (Programa de Oportunidades e Direitos) socioeducativo e Patrícia Ana Neumann, psicóloga do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Novo Hamburgo. A conversa teve como objetivo promover uma aproximação das estudantes do trabalho em rede através das vivências dos profissionais e a partir do relato de como surgiu a rede das medidas socioeducativas, seu desenvolvimento e como são constituídos os seus principais focos de atuação.

Coordenação: professora Analice Brusius