29 de abril de 2015

Acadêmicos conversam com Jornalista e Escritora Mariana Kalil



Os acadêmicos do Curso Superior de Psicologia da Faculdade IENH em conjunto com a Professora Sabrine Heller compartilharam de um momento de conversa com a Jornalista e Escritora Mariana Kalil.  

Editora de conteúdo da marca Donna, do Grupo RBS, Mariana já trabalhou nas redações das revistas Época e IstoÉ Gente, dos jornais O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, e foi correspondente da BBC Brasil na Espanha – onde fez pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagem y Diseño de Barcelona. A Jornalista também é autora de dois livros: Peregrina de Araque e Vida Peregrina.

Mariana conversou com os acadêmicos sobre as formas de escrever, falando especificamente da maneira que utiliza quando escreve. Lendo o material que Mariana escreve na Zero Hora, os acadêmicos também desenvolveram textos. Foi a partir do envio das redações produzidas pelos acadêmicos à Mariana, que a Professora Sabrine conseguiu marcar a palestra.

20 de abril de 2015

Congresso Internacional de Autismo

A docente do Curso de Psicologia da Faculdade IENH Simone Steyer Lampert participou do Congresso Internacional de Autismo na Vida Adulta: Ciência, Sociedade e Realidade, realizado  em São Paulo no período de 16 a 18 de abril de 2015, recebendo uma premiação pelo trabalho apresentado. 

18 de abril de 2015

Reunião Discente de Psicologia

Ocorreu no dia 14 de abril, a primeira reunião discente do ano organizada pelo Curso Superior em Psicologia da Faculdade IENH.  Ministrados pela Coordenadora do Curso de Psicologia – Renata Roos, os assuntos como estágio não obrigatório, tempo de integralização máxima do curso, atividade complementar de graduação, acesso a documentos importantes e espaço para os acadêmicos tirarem dúvidas foram abordados.
O evento ainda contou com a fala do Coordenador da Comissão Própria de Avaliação – CPA – Leandro Sieben, que explicou como é realizada a atuação da Comissão.

10 de abril de 2015

Esclarecendo dúvidas sobre a Pós-Graduação

Cursar uma Pós-Graduação muitas vezes é sinônimo de dúvidas. Ouvir a opinião de alguém que já cursa a Pós pode auxiliar quem ainda está com dúvidas. Na terceira entrevista da série “Pós-Graduação?”, uma Pós-Graduanda do Curso de Neurocognição e Aprendizagem fala das suas escolhas acadêmicas.
Conheça a entrevistada
Roselane Santos dos Santos é Pós-Graduanda em Neurocognição e Aprendizagem da Faculdade IENH. Ela é Orientadora Educacional da Rede Municipal de Esteio.
Perguntas e respostas
Por que você acredita que é importante cursar uma Pós-Graduação?
Roselane – “Entendo que seja mais do que importante fazer uma especialização, uma vez que seja indispensável a capacitação do ser humano para qualificar o trabalho que exerce com dedicação. Acredito piamente em "pressupostos de transformação" e na "não-completude" do ser humano, ou seja, nunca estamos totalmente prontos para encaramos as transformações humanas e sociais que nos cercam, logo, percebo que cada vez mais, temos que buscar a superação de saberes, os explorando e os aperfeiçoando para garantirmos a eficácia de nossa atuação profissional.”
Profissionalmente, o que o Curso está agregando para você?
Roselane – “Profissionalmente, o Curso está contribuindo para as intervenções do cotidiano escolar, com subsídios não somente teóricos e esclarecedores, mas também, vinculando os saberes apreendidos à prática. Desde que comecei o Curso, tenho efetuado relatórios, pareceres e encaminhamentos mais consistentes, tanto em nível técnico quanto descritivo, pois, certamente, atingem com mais facilidade os objetivos dos respectivos documentos. Muitas intervenções, estratégias, testagens, metodologias, têm refinado o olhar para situações que outrora passariam aos olhos. Agora, tais situações recebem atenção especial e os devidos encaminhamentos.”
Por que escolheu a Faculdade IENH? 
Roselane – “Escolhi esta Faculdade por várias razões: primeiramente, a temática do curso (sua relevância e abrangência), seu currículo, a qualificação dos professores, organograma das aulas presenciais e facilidade de acesso ao local. Confesso que a cada encontro, novas expectativas são vivenciadas e é sempre muito difícil dizer qual tem sido a melhor aula. Tanto a coordenação quanto a equipe docente está de parabéns! Sinto-me honrada de ser discípula deste seleto grupo.”
 
Veja também os depoimentos dos Pós-Graduandos Rejane Lopes Valmor Kerber.

8 de abril de 2015

"Pós-Graduação?" Pós-Graduandos da Faculdade IENH respondem questões

O aperfeiçoamento através de uma graduação é muito importante para a qualificação e para a inserção do indivíduo no mercado de trabalho. Porém, o que leva alguém a cursar uma Pós-Graduação? Será que vale a pena? Para esclarecer essa dúvida, quatro Pós-Graduandos da Faculdade IENH responderam algumas perguntas. Ao longo dos próximos dias, os depoimentos serão postados, acompanhe.

Conheça a primeira entrevistada
Rejane Lopes, que é acadêmica do Curso de Pós-Graduação em Neurocognição e Aprendizagem da Faculdade IENH, atua como arteterapeuta em um consultório particular.
 
Perguntas e respostas
 
Por que você acredita que é importante cursar uma Pós-Graduação?
Rejane – “A especialização é importante para ampliar conhecimentos. Na área da saúde e educação os desafios são constantes, para atender estas demandas é necessário estar atualizada e agregar novas ferramentas de trabalho.”
 
Profissionalmente, o que o Curso está agregando para você?
Rejane – “O Curso está expandindo minha visão de trabalho, os conhecimentos adquiridos na minha formação estão sendo ampliados e estimulados através do olhar da neurociência. As práticas arteterapêuticas estão sendo revigoradas e consecutivamente aumentando os benefícios nos tratamentos.”

Por que escolheu a Faculdade IENH?  
Rejane – “Por ser uma Instituição conceituada e com vários diferenciais, a IENH visa um aprendizado distinto através professores qualificados.”
 
Além do Curso de Neurocognição e Aprendizagem, a Faculdade IENH oferece Pós-Graduações em Gestão e Finanças Empresariais, Gestão e Relações Internacionais, Gestão Estratégica de Pessoas e Gestão de Projetos. As inscrições para os Cursos seguem até o dia 20 de abril e as aulas iniciam no dia 24 do mesmo mês. Informações e inscrições em:http://www.ienh.com.br/pos/.

6 de abril de 2015

Posicionamento do CFP sobre a proposta de redução da maioridade penal

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reitera seu posicionamento contrário à  PEC 171/93 (que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos) e reafirma que sua aprovação não reduzirá a violência nem suas causas, mas desviará a atenção do problema real – que depende da adoção de políticas sociais efetivas.
Na semana passada, o CFP encaminhou à CCJC e aos Conselhos Regionais de Psicologia ofício em que reafirma seu posicionamento contrário à redução da maioridade penal. De acordo com o documento, o Sistema Conselhos atua contra a redução da maioridade penal e tem defendido esse posicionamento por meio de publicações, audiências públicas e suas representações junto ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA) e à Rede Nacional da Primeira Infância e, ainda, junto à sociedade brasileira.
As contribuições da profissão na construção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que comemora 25 anos de existência em 2015 – e do Sistema Nacional Socioeducativo (SINASE) refletem a compreensão de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos em desenvolvimento. Portanto, por estarem em um período de transformações, as soluções devem ser pensadas em uma perspectiva educativa – do ponto de vista emocional e social.
A autarquia também tem atuado e se articulado a partir do Conanda, instância nacional que tem posição coletiva contraria à redução. Para o CFP, atacar o indivíduo, desconsiderando as causas da violência e da criminalidade, é a resposta irracional a um apelo da sociedade de caráter mais amplo, por justiça social, mas reiteradamente traduzido pela grande mídia como uma demanda pela redução da maioridade penal.
Debate aponta mitos e verdades sobre o tema
Os mitos e verdades que rondam a proposta de redução da maioridade penal no Brasil foram debatidos em 31 de março por especialistas da Psicologia, do Direito Constitucional e representantes do Governo Federal e do Conselho Federal de Psicologia (CFP). No dia em que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) aprovou a admissibilidade da PEC 171/93, os presentes elencaram alguns motivos pelos quais centenas de entidades da sociedade civil se posicionam contrariamente à redução da maioridade de 18 para 16 anos.
No debate, realizado em Brasília e acompanhado por mais de mil internautas, os convidados confrontaram dados e informações que têm sido difundidos pela grande mídia, por defensores da redução da maioridade e por parlamentares no Congresso Nacional, e destacaram que as instituições deveriam seguir pelo caminho oposto, o da proteção integral dos direitos desta população.
Dentre os argumentos dos defensores da redução apresentados no debate, está o de que o crescimento da violência seria proporcional ao aumento dos crimes cometidos por jovens, e a medida da redução sanaria a incapacidade do Estado em responsabilizar penalmente os menores. “Isto não confere com dados: o percentual mínimo de crimes, violentos ou não, cometidos por crianças e adolescentes, são de menos de dois dígitos. Este argumento, por si só, não justificaria a redução da maioridade penal. É injustificável e inaceitável”, disse o psicólogo Rodrigo Tôrres, membro do coletivo ampliado do CFP. A Fundação Abrinq, por meio de nota técnica, mostra que a população de adolescentes restritos e privados de liberdade representa 3,8% do total de presos no país. Em 2011, 38,1% dos atos infracionais cometidos por adolescentes privados de liberdade referiam-se a roubos, seguido pelo tráfico de drogas (26,6%). Os atos infracionais que atentam contra a vida representam 11,4%, somando-se a esse total os casos de tentativa de homicídio.
José Luís Quadros de Magalhães, professor de Direito Constitucional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destacou que a tendência de criminalização na qual a sociedade se esgueira somente aumentará a necessidade da presença de fiscalização do Estado, que, segundo ele, já se mostra incapaz de atender as demandas criminais e prisionais. “A redução da maioridade penal representa uma irresponsabilidade, mesmo dentro do pensamento conservador. Os presídios estão superlotados e a redução da maioridade significará aumentar essa fila. Mesmo na lógica conservadora, isto é uma irresponsabilidade”, disse, lembrando, ainda, que a polícia consegue resolver 7% dos casos criminais no país.
Ele destacou que as sociedades atuais apostam no controle sobre o comportamento das pessoas e que a Ética está perdendo espaço para o Direito Penal. “Estamos apostando em uma sociedade de controle, como século 19 – com a Reforma Urbana de Paris, com o aumento do Direito Penal. Não há nada de novo nesses discursos que são colocados como novos. É o velho que já não funcionou que vem vestido de novo. O aumento de controle não significa que as pessoas irão parar de cometer atos ilícitos, não evitará as tentativas”, defendeu Magalhães.
A não identificação das razões da violência, para os debatedores, não descontrói os fatos geradores de insatisfação, que continuarão incitando mais violência. Os debatedores destacaram a importância do aprofundamento e da ampliação das discussões acerca das causas dos problemas da violência no país e criticaram o papel exercido pelos parlamentares brasileiros e pela mídia neste sentido. “O Congresso está nos levando, talvez de maneira irresponsável, mas nem tão intencional, ao caos. Essas teses conservadoras nos levarão ao caos”, disse Magalhães. “O que estamos vendo é que o Congresso não envolve a população na discussão, e nós temos meios de comunicação extremamente concentrados. Assim, a gente nem sequer atenta para as violências que são permanentes, como as violências nas relações sociais, econômicas e simbólicas, como o machismo, no racismo”, destacou. “Para o CFP, atacar o indivíduo, desconsiderando as causas da violência e da criminalidade, é a resposta irracional ao apelo da sociedade”, afirmou a presidente do CFP, Mariza Borges.
Para a Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Angélica Moura Goulart, as estatísticas deveriam ser balizadoras da discussão. “Temos um conjunto de argumentos, dados e, se nos debruçarmos sobre eles, vamos concluir que não podemos admitir esse retrocesso. Um país ético não abandona seus filhos”. Ela lembra que destacou que a população de adolescentes entre 12 a 20 é de cerca de 30 milhões de pessoas (IBGE). “A letalidade que atinge nossa juventude deveria ser o tema de debate do nosso Congresso Nacional. A verdade é que os nossos jovens estão morrendo em numero muito maior do que de fato estão cometendo atos contra a vida. Há de haver um equilíbrio nesta discussão”. Ela lembrou, ainda, que a juventude morta hoje no país é negra, mora em periferia e tem baixa escolaridade. “Dentro deste contexto de clamor social, são os nossos adolescentes que vão, ao final de tudo, pagar essa conta”, declarou.
A psicóloga Maria José Gontijo Salum reforçou o posicionamento de Goulart: “A gente sabe que a trajetória da grande maioria dos adolescentes em conflito com a lei tem o mesmo percurso. Eles estão na mesma condição: têm famílias em condição de vulnerabilidade e exclusão e evasão da escola na adolescência. Em muitos casos, encontrar um educador no cumprimento da medida permitiu ao adolescente voltar ao caminho e se interessar pelos estudos, por um curso profissionalizante, refazer vínculos. Não é fácil, mas é preciso apostar”. Ela destacou, ainda, o papel da família na educação e na transmissão de valores, ideais, identificações e afeto, e defendeu o atual sistema de responsabilização dos adolescentes que cometem delitos, respaldado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Deve-se saber que inimputabilidade não é o mesmo de impunidade”.
A Psicologia e a defesa das crianças e adolescentes
A presidente do CFP, Mariza Borges, reforçou o posicionamento da autarquia contrário à redução da maioridade penal, baseado nas decisões históricas dos profissionais da área, há anos, nos congressos estaduais, regionais e nacional. “Há anos o CFP tem se pronunciado contra a redução da maioridade penal, com base em argumentos fortes, em cima de produção científica, na observação da experiência de outros países, além da própria experiência dos (as) profissionais psicólogos (as) que trabalham na ponta. Não podemos pensar que a redução será a solução para a criminalidade. Isto seria uma falsa causa”, disse. Ela também convocou toda a categoria a debater e aprofundar as discussões sobre o tema. “Temos defendido esta posição em todas as instâncias nas quais temos representação. Agora é a hora de falar mais sobre isso, pois o mérito está sendo discutido”.
Participaram do debate Angélica Moura Goulart, Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Mariza Borges, presidente do CFP, e os membros da Comissão de Psicologia Jurídica do CFP, Rodrigo Tôrres e Maria José Gontijo Salum, além de José Luís Quadros de Magalhães, professor de Direito Constitucional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
As perguntas realizadas durante o evento serão respondidas nos próximos dias. Assista ao vídeo completo: “Mitos e Verdades sobre a Redução da Maioridade Penal” em https://www.youtube.com/watch?v=h2U1Ep1_nXw

Fonte: Site do CFP, disponível em http://site.cfp.org.br/reducao-da-maioridade-penal-debate-aponta-mitos-e-verdades-sobre-o-tema/